domingo, 20 de dezembro de 2009

Concluindo os temas abordados




Os temas a serem abordados pela disciplina acabaram, cabe a mim agora decidir se levarei a diante essa iniciativa. Posso dizer que os temas foram muito interessantes e com certeza pode atribuir novos conhecimentos as pessoas que pararam uns minutos para ler as postagens!

Para concluir, todas as ferramentas apresentadas: os blogs, os bancos de imagem, os jornais online, os webmuseus, servem para auxilio do profissional da informação. A utilização dessas ferramentas não deve ser considerada como um “plus”, mas sim como um serviço essencial para uma biblioteca. Não tem como nos dias de hoje ficarmos engessados apenas em práticas antigas para se comunicar e pesquisar, quem não se atualiza e não utiliza das tecnologias acaba ficando para trás e obsoleto. É muito importante para uma biblioteca utilizar o twitter, ter um blog, fazer parte de redes sociais que são os serviços que os usuários utilizam, para que instituição e usuário caminhem juntos, para que aja a troca de conhecimento e não fique apenas a biblioteca como a “dona da verdade” sem interagir com seu público.

Foi muito bom fazer parte da disciplina e espero que tenham gostado das minhas postagens!

Um grande abraço,
Julio

domingo, 6 de dezembro de 2009

As redes sociais no contexto informacional




Quando falamos em redes sociais ou qualquer outro tipo de rede, logo pensamos em algo atual, tecnológico e principalmente que envolva computadores. Porém, o que se pode perceber é que as “redes” já existem há muito tempo: “Se pensarmos no nosso cotidiano, com o foco nas relações que sustentam nossas rotinas, veremos emergir conjuntos de redes” (AMARAL).


Levando em consideração o que disse Vivianne Amaral, percebemos que a nossa sociedade como um todo é formada por redes. Para facilitar o pensamento, ela exemplifica da seguinte forma:


“Pense na teia de relações que você tece na sua vida escolar: professores, colegas, o cara do ônibus ou metrô, o vendedor de passes, a servente da escola etc. Pense na rede de relações que você estabelece para abastecer a casa, comprar vestimentas, na sua vida profissional. Sua rede de afetos: as pessoas que você ama. Perceba como todas as suas atividades dão origem a redes de relações. São redes espontâneas, que derivam da sociabilidade humana. Estão aí o tempo inteiro, apenas não costumamos focar nosso olhar sobre elas, vendo-as como um sistema vivo e dinâmico, mas são elas que dão sustentação a nossa vida e a reproduzem diariamente.”


Podemos afirmar então que as redes sociais virtuais são nada mais que uma extensão das redes do muito físico. O que aconteceu com o virtual é que as nossas redes deixaram de ser apenas local (a escola, os amigos próximos, os parentes) para um nível global.
Esse nível global seria então que: eu no Orkut (por exemplo) posso entrar em um fórum (as chamadas comunidades) e posso discutir sobre um determinado assunto com pessoas do mundo inteiro! E ainda se eu tive uma maior afinidade com alguma pessoa desse fórum, eu posso adicioná-la e manter uma relação de amizade, mesmo que ela more a muitos quilômetros de distância da minha casa.
Atualmente existe uma grande variedade de redes sociais, com enfoques diferenciados, para atender as necessidades e objetivos de quem deseja fazer parte. Algumas ferramentas web 2.0 possibilitam o usuário a fazer parte de uma rede social, porém o seu enfoque é outro, como por exemplo: o flickr, o last.fm e o twitter.


Entrando agora na parte de como as redes sociais podem auxiliar o profissional da informação, o Orkut certa vez me ajudou a solucionar a busca de um usuário. Pra quem não sabe, sou estagiário da Discoteca Pública Natho Henn, que conta com um grande acervo de Discos de Vinil, Disco Laser, CDs, DVDs e VHS. Além disso, a Discoteca conta com uma Biblioteca especializada em música, com biografias de músicos e partituras. Os usuários podem fazer audição do material disponível, fazer pesquisas e gravações (de Vinil para CD). Há algumas semanas atrás, um usuário perguntou se a Discoteca possuía determinada música e acessando o catálogo, pude perceber que não possuía, então tive a idéia de entrar no Orkut para ver se encontrava alguma coisa e não deu outra: encontrei a música desejada e mais além, muitas informações sobre o artista, outras versões da música, links para vídeos no YouTube e muito mais! O usuário que nem possuía um perfil no Orkut ficou tão encantando que saiu de lá pensando seriamente em criar um!


Penso que as redes sociais podem ser um grande meio de entretenimento, diversão, amizade, mas a sua utilização na busca e obtenção de informações não deve ser desprezada! Além disso, uma boa parcela da população faz parte de alguma rede social e se a Unidade de Informação e o profissional desejam estar à parte do que as pessoas estão buscando e falando, devem também fazer parte dessas redes.


Referência:


AMARAL, Vivianne. Redes: uma nova forma de atuar. Disponível em: http://www.lead.org.br/filemanager/download/288/Redes-uma_nova_forma_de_atuar.pdf . Acesso em: 24 nov. 2009.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Uma nova maneira de se pensar Museus



Basicamente todos os meus posts até agora falaram o quanto a internet revolucionou práticas que já estávamos acostumados a ver de um jeito e que ela nos fez começar a pensar diferente. Chegou a vez de falar dos museus que ganharam então os WEBMUSEUS: que são aqueles museus que a gente já conhecem, porém, com um espaço na internet. Além destes, surgiu também uma nova forma de se pensar museus: os Museus Virtuais, que são aqueles que existem apenas no meio virtual.

Para diferenciar o material e a forma de como esses museus se apresentam no ambiente online, cito umas definições de Schweibenz (2004):

O museu folheto (the brochure museum): este é um site que contém a informação básica sobre o museu, como os tipos de coleção, detalhes de contatos, etc. Seu objetivo é informar visitantes potenciais sobre o museu.


O museu de conteúdo (the content museum): este é um site que apresenta os museus, que possuem serviços de informação, e convida o visitante virtual a explorá-los online. O conteúdo é apresentado de maneira orientada ao objeto e é basicamente idêntico à base de dados da coleção. É mais útil para experts que para leigos porque o conteúdo não está desenvolvido didaticamente. O objetivo deste tipo de museu é proporcionar um retrato detalhado de suas coleções.


O museu do aprendizado (the learning museum): este é um site que oferece diversos pontos de acesso para seus visitantes virtuais, de acordo com suas idades, antecedentes e conhecimento. A informação é apresentada de maneira orientada ao contexto em vez de ao objeto. O site é desenvolvido didaticamente e relacionado através de links a informações adicionais que motivam o visitante virtual a aprender mais acerca de um assunto de seu interesse e a revisitar o site. O objetivo do museu do aprendizado é fazer o visitante virtual retornar e estabelecer uma relação pessoal com a coleção online. Idealmente, o visitante virtual virá ao museu para ver os objetos reais.


O museu virtual (the virtual museum): o próximo passo adiante do ‘museu do aprendizado’ é proporcionar não apenas informação acerca das coleções da instituição, mas conectá-las a coleções digitais de outros. O museu virtual não tem acervo físico. Neste sentido, coleções digitais são criadas sem contrapartida no mundo físico.


Como qualquer instituição a mais ou menos quinze anos atrás foi "forçada" a ter o seu espaço na internet, com as Unidades de Informação não poderia ser diferente. Já que o seu grande objetivo é disseminar e tornar acessível a informação as pessoas, nada melhor que este seu conteúdo esteja disponível virtualmente. É claro que este espaço na internet não anula a visitação do espaço físico, ele serve apenas como um complemento das informações referentes ao museu e apresentar o que possui no seu acervo (com exceção do museu virtual, que seu acervo é apenas o da rede), e claro, dar acesso aquelas pessoas que estão em algum lugar distante e que se não fosse desta forma, nunca teria acesso aquele acervo. Além disso, os sites de museus podem servir como uma grande porta de entrada para que as pessoas se sintam “obrigadas” a irem conhece-lo.


Para encerrar, dou a dica para que vocês acessem o Museu Picasso que disponibilizou fotografias de seu espaço físico e suas obras no Flickr!

Uma boa visita!

sábado, 7 de novembro de 2009

Jornais Online (Nacionais e Internacionais)




Bem, acho que já falei praticamente tudo o que poderia sobre a transição do jornal impresso para o online. Agora, vou listar alguns benefícios que eu considero úteis não só para os bibliotecários e as instituições de informação, mas as pessoas como um todo.

Com a opção e a facilidade de se ler as notícias na web de forma confiável, afinal, é a página oficial daquele jornal que tem anos e anos de tradição... Tornou-se quase que dispensável fazer a leitura do impresso (mas por quais motivos?)

Primeiro: a questão do preço, não digo por ser caro, afinal, mesmo o jornal mais caro não custa lá muita coisa, mas sim pela questão de gastar dinheiro em algo que você pode ter disponível na web e de graça (a informação, de uma fonte confiável).

Segundo: você não fica preso a “versão” da notícia daquele jornal que você comprou... Lógico que sempre foi possível fazer isso com o formato impresso (é só comprar dois jornais!), mas com o jornal na web, com apenas alguns cliques eu consigo acessar a página de outro jornal, e ver o seu ponto de vista em relação a uma mesma notícia.

Terceiro: a questão do papel. Comprando um jornal impresso, ele será bastante volumoso e grande parte das notícias que estão ali não vão te interessar (vai depender se um pouco mais ou um pouco menos, de pessoa para pessoa). Ou seja, já seria um grande desperdício caso você lesse todo o jornal uma única vez e jogasse-o fora, não o lendo todo com certeza há um peso maior ainda na consciência e no planeta.
Claro que cada um faz sua escolha e lê o seu jornal da forma como achar melhor, apontei apenas alguns pontos que para mim foram decisivos para optar em ler as notícias na web.

E como essas facilidades auxiliam o trabalho do Profissional da Informação?

Muitas instituições reclamam da falta de verba e por isso, não podem fazer assinaturas de jornais. Logo, se há a possibilidade de conseguir acesso a notícias de fontes confiáveis na internet, o Bibliotecário pode auxiliar os usuários a procurar essas notícias conforme as necessidades de cada um. Se é alguém que necessita de alguma notícia referente a um país específico, deve-se apresentar a estes os sites de jornais específico do país ao qual o usuário procura. Se for um usuário que procura notícias de sua região, um jornal local.

Os jornais não servem apenas para auxiliar os usuários, mas é de extrema importancia que um Profissional que trabalhe com a Informação, esteja por dentro das ultimas notícias da sua região, do seu país e do mundo! Afinal, como alguém pode transmitir informação sem ser bem informado?

Sem desculpas para o preço (é de graça), tempo (apenas uns cliques), deslocamento (não é necessário ir até a banca de jornal) a notícia está ao alcance de quem deseja se informar, é só querer.

Links de sites de jornais que julguei importantes:

Nacionais:

O Globo (Rio de Janeiro)
Folha (São Paulo)
Estadão (São Paulo)
Zero Hora (Rio Grande do Sul)

Internacionais:

El Clarín (Agentina)
The Guardian
(Reino Unido)
The New York Times (EUA)
El Pais (Espanha)
Le Monde (França)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Arquiteto da Informação mediando a passagem do jornalismo tradicional para o ambiente online




Com essa passagem do jornal para o meio virtual e a explosão de informacional na internet, é necessário a interferência de um profissional que consiga organizar da melhor forma possível essas informações para que não se perca nada no meio desse montante: o arquiteto da informação, função a qual o bibliotecário tem todas as condições sendo talvez o melhor profissional para exercer o cargo.


Um site, principalmente se ele for um jornal online, atualizado a todo o momento, necessita ser muito bem organizado e que utilize uma boa ferramenta de busca para que o usuário/leitor consiga recuperar o que procura. Assim como afirma Espantoso (2000, p. 137) "[ . . .] a Arquitetura da Informação é a organização consiente de grandes volumes de informação, de forma que os usuários possam usufruir de uma fácil navegação em seus sítios.”


Abaixo estão listados os dez princípios da navegação propostos por Fleming (1998, p. 13):


  1. Facilidade de aprendizagem: o conteúdo pode ser maravilhosamente misterioso, m,as o acesso a ele não, os usuários não devem perder muito tempo aprendendo a utilizar um dispositivo de navegação complexo;
  2. Deve ser consciente: apresentar ao usuário alternativas que levem ao mesmo conteúdo de uma forma segura;
  3. Deve prover uma retroalimentação – esta é essencial aos usuários, pois informa sucesso ou deficiência na navegação e ainda permite aos projetistas um acompanhamento da utilização dos sítios;
  4. Presente em diferentes formas de acordo com o contexto: sempre disponíveis quando requisitadas;
  5. Deve oferecer alternativas: os usuários são diferentes, seja pelos recursos que utilizam seja por suas preferências;
  6. Busca a economia nas ações e no tempo de utilização: deve procurar facilitar o acesso provendo rapidamente as necessidades de informação do usuário;
  7. Deve apresentar mensagens claras ao tempo certo;
  8. Oferece rótulos consistentes: os rótulos não devem ser confusos ou ambíguos;
  9. Deve estar em sintonia com os próprio sítio;
  10. Deve aprender com o comportamento do usuário.

    Esse 10° princípio retrata bem o que eu já havia falado no outro post, aprender com o comportamento e principalmente ouvir quem está utilizando o serviço. Um site, um jornal e até uma biblioteca para conseguir atingir o seu público, deve estar inserido nesse mundo digital, que é o meio em que as pessoas vem utilizando cada vez mais, seja de seu computador em casa, mini notebooks, celulares, etc. Estar online não é mais um diferencial e sim o essencial, é o mínimo para que haja um melhor atendimento e um maior alcance de pessoas. Seja utilizando as ferramentas da WEB 2.0, seja com sites bem elaborados, com buscadores simples, porém eficientes. A área da Arquitetura da Informação está em constante expansão, o profissional bibliotecário que pretende ficar no mercado de trabalho, deve dominar mais esta área, caso não queira ficar de fora.


Referência:


ESPANTOSO, José Juan Péon. O arquiteto da informação e o bibliotecário do futuro. Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, DF, v. 23/24, n. 2, p. 135-146, 1999/2000.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Jornal Online e as transformações do jornalismo pós Twitter




Há aproximadamente 15 anos atrás, os jornais começarem a explorar o universo virtual devido a grande massa que passou a buscar informações nesse meio. Então, para não ficar de fora, os jornais começam a publicar o seu conteúdo nesses ambientes, porém, não passavam de meras cópias do que havia sido publicado no suporte impresso. Não demorou muito para perceberem que o público que utiliza dos serviços web estavam atrás de outro tipo de informação: aquela em tempo real. Se o leitor quisesse ler a notícia que saiu no jornal impresso, ele iria atrás do impresso obveamente. Na internet ele esta buscando a notícia de ultima hora/minuto/segundo.

Um outro fato, devido a evolução tecnológica, é que as pessoas possuem celulares com câmeras , facilitando assim registrar de maneira simples e espontâneas qualquer coisa, podendo ainda do próprio celular enviar a foto mais algum comentário e publicar em seu twitter em questão de segundos. O que se nos leva a pensar para qual rumo o jornalismo está indo. Será que é o fim do jornalismo? Muito pelo contrário... Assim como afirma Maurío Horta em uma crônica da Superinteressante de agosto passado, não é o fim e sim apenas o começo de um novo e muito melhor.

O grande problema do twitter é a confiabilidade de suas informações. A pessoa que posta algo não está preocupada em checar as fontes de onde ela extraiu a notícia, e sim a rapidez para postar. O jornalismo tradicional não, primeiro espera-se que uma fonte confiável surja, para que depois seja publicada e divulgada a notícia.

Ainda da crônica do Maurício Horta, ele utiliza uma citação de Clay Shirky (grande consultor econômico) que diz que o twitter é o exemplo de como será o futuro do jornalismo, terá lugar apenas para duas coisas: informações ultrarrápidas e aquelas cozidas no fogo lento da análise. Cabe então as pessoas pensarem muito bem antes de tomarem essas notícias “ultrarrápidas” como verdade absoluta. É fundamental o twitter seja utilizado para caminhar junto com o jornalismo. Tanto que um bom exemplo disso, foi na eleição iraniana em que a impressa estava vetada de entrar no país, e a única forma de conseguir informações foi através de usuários do twitter que conseguiam se comunicar utilizando a ferramenta.

O jornalismo na atualidade deixou de ser construído e elaborado apenas pelas pessoas do meio, claro que não é só o jornalismo, mas como estou falando dele, estou usando-o como exemplo, mas todas as áreas devem funcionar com as opiniões de quem utiliza do serviço . Assim como afirma Alves (2006, p. 101) “O jornalismo deixou de ser privilégio dos jornalistas e os próprios meios de comunicação que entenderam isso estão convidando constantemente os seus leitores, telespectadores e ouvintes a enviar suas contribuições”. E isto, deve-se principalmente a web 2.0, quando as pessoas passaram a se dar conta de que elas mesmas podem fazer, divulgar e ainda serem ouvidas!

Referências:

ALVES, Rosental Calmon. Jornalismo digital: dez anos de web... e a revolução continua, Comunicação e Sociedade, São Paulo, v. 9-10, 2006, p. 93-102.

HORTA, Maurício. O repórter é você. Superinteressante, São Paulo, n. 268, ago. 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Vídeos como auxílio na divulgação e disseminação da informação





Com o passar do tempo, disponibilizar vídeos na internet tem sido uma tarafa cada vez mais fácil. Com apenas alguns clicks e poucos minutos, milhões de pessoas conseguem ter acesso, ao que você acabou de postar. Atualmente, aparelhos baratos como webcams e celulares fazem vídeos em poucos segundos (de qualidade bem inferior), mas o ponto principal que é o de passar uma mensagem e comunicar-se com o outro é atendido.
A facilidade de postar vídeos na web, veio com os bancos de vídeo, que são sites de fácil utilização como os blogs mas, para outras finalidades, porém, a facilidade é praticamente a mesma. Para somente assistir aos vídeos publicados, geralmente não é necessário ser cadastrado, a não ser que a pessoa que o publicou determine que apenas um grupo selecionado de pessoas possa assistir.
Quem ganhou e perdeu ao mesmo tempo (dependerá do ponto de vista de cada um) foram os músicos. Aqueles que ainda não possuem um contrato com uma gravadora grande, podem gravar um vídeo com uma câmera simples (webcam, por exemplo) e postar nesses sites e divulgar sua música na rede. Um dos fenômenos nacionais que fez grande sucesso dessa forma foi a cantora Mallu Magalhães, hoje 17 anos, mas quando se lançou na rede tinha apenas 15, ficou conhecida com seus vídeos caseiros, cantando músicas próprias e fazendo referências ao rock clássico. Por outro lado, a grande Indústria Fonográfica, tem reclamado bastante desses suportes virtuais, alegando infração aos “direitos autorais”. Porém, vários artistas de grandes gravadoras já se redenram a criar canais oficiais divulgando seus vídeos no YouTube, como por exemplo a cantora americana Beyoncé. Talvez, alguns artístas e suas gravadoras começaram a se dar conta que não há mais como fugir disso, se eles não publicarem pelo canal oficial, outras pessoas acabarão publicando de qualquer forma...


Mallu Magalhães, sensação do YouTube
em 2008



Beyoncé, icone americano



Os vídeos no contexto educacional


Para que as aulas não fiquem tão cansativas, os professores podem utilizar da ferramenta audiovisual. Assim como afirma Moran (1995):

"A linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas: solicita constantemente a imaginação e reinveste a afetividade com um papel de mediação primordial ao mundo, enquanto que a linguagem escrita desenvolve mais um rigor, a organização, a abstração e a análise lógico"

O vídeo consegue despertar maior atenção, pois não há só a liguagem oral, existem vários elementos de som e imagem que podem nos levar a qualquer lugar, seja no tempo atual ou voltar alguns séculos. Porém, o vídeo deve ser utilizado com certa cautela: não utiliza-lo em um momento para para "tapar" buraco, como por exemplo, na falta de professor ou para matar um tempo pois o conteudo acabou e não se pode liberar os alunos. Pois, os alunos acabam associando ao vídeo , apenas estas coisas, fazendo com que se perca sua credibilidade. Quando for utilizado este recurso, deve ser feito feito todo um roteiro, anotando as partes principais e ao final, discutir com os alunos o que eles acharam e a quais conclusões se pode chegar.





Referência:


MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 27-35, jan./abr. 1995. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm . Acesso em: 16 out. 2009