domingo, 18 de outubro de 2009

Vídeos como auxílio na divulgação e disseminação da informação





Com o passar do tempo, disponibilizar vídeos na internet tem sido uma tarafa cada vez mais fácil. Com apenas alguns clicks e poucos minutos, milhões de pessoas conseguem ter acesso, ao que você acabou de postar. Atualmente, aparelhos baratos como webcams e celulares fazem vídeos em poucos segundos (de qualidade bem inferior), mas o ponto principal que é o de passar uma mensagem e comunicar-se com o outro é atendido.
A facilidade de postar vídeos na web, veio com os bancos de vídeo, que são sites de fácil utilização como os blogs mas, para outras finalidades, porém, a facilidade é praticamente a mesma. Para somente assistir aos vídeos publicados, geralmente não é necessário ser cadastrado, a não ser que a pessoa que o publicou determine que apenas um grupo selecionado de pessoas possa assistir.
Quem ganhou e perdeu ao mesmo tempo (dependerá do ponto de vista de cada um) foram os músicos. Aqueles que ainda não possuem um contrato com uma gravadora grande, podem gravar um vídeo com uma câmera simples (webcam, por exemplo) e postar nesses sites e divulgar sua música na rede. Um dos fenômenos nacionais que fez grande sucesso dessa forma foi a cantora Mallu Magalhães, hoje 17 anos, mas quando se lançou na rede tinha apenas 15, ficou conhecida com seus vídeos caseiros, cantando músicas próprias e fazendo referências ao rock clássico. Por outro lado, a grande Indústria Fonográfica, tem reclamado bastante desses suportes virtuais, alegando infração aos “direitos autorais”. Porém, vários artistas de grandes gravadoras já se redenram a criar canais oficiais divulgando seus vídeos no YouTube, como por exemplo a cantora americana Beyoncé. Talvez, alguns artístas e suas gravadoras começaram a se dar conta que não há mais como fugir disso, se eles não publicarem pelo canal oficial, outras pessoas acabarão publicando de qualquer forma...


Mallu Magalhães, sensação do YouTube
em 2008



Beyoncé, icone americano



Os vídeos no contexto educacional


Para que as aulas não fiquem tão cansativas, os professores podem utilizar da ferramenta audiovisual. Assim como afirma Moran (1995):

"A linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas: solicita constantemente a imaginação e reinveste a afetividade com um papel de mediação primordial ao mundo, enquanto que a linguagem escrita desenvolve mais um rigor, a organização, a abstração e a análise lógico"

O vídeo consegue despertar maior atenção, pois não há só a liguagem oral, existem vários elementos de som e imagem que podem nos levar a qualquer lugar, seja no tempo atual ou voltar alguns séculos. Porém, o vídeo deve ser utilizado com certa cautela: não utiliza-lo em um momento para para "tapar" buraco, como por exemplo, na falta de professor ou para matar um tempo pois o conteudo acabou e não se pode liberar os alunos. Pois, os alunos acabam associando ao vídeo , apenas estas coisas, fazendo com que se perca sua credibilidade. Quando for utilizado este recurso, deve ser feito feito todo um roteiro, anotando as partes principais e ao final, discutir com os alunos o que eles acharam e a quais conclusões se pode chegar.





Referência:


MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 27-35, jan./abr. 1995. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm . Acesso em: 16 out. 2009



Um comentário:

  1. O vídeo como recurso de comunicação, cada vez banalizado, tem realmente transformado a indústria e criando os mercados 'paralelos' onde podemos encontrar material para todos os públicos.
    Os vídeos utilizados na educação também vem se aprimorando, mais curtos e interessantes!
    Ótima postagem!

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